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Pulpite

Parte 1

A endodontia nos concursos públicos é abordada de forma ampla, e tem como principais temas cobrados, alterações pulpares, periapicopatias e em maior frequequencia o diagnóstico pulpar.

Por isso, o cirurgião dentista deve sempre estar com esse tema na ponta da língua, porque mais do que a prática clínica, o interessado em provas de concurso público em odontologia precisa direcionar sua resposta de acordo com uma abordagem masi específica.

O primeiro passo para a compreensão do processo de diagnóstico pulpar é entender as manifestações dos tecidos dentários e periapicais frente a um processo carioso ou patológico. Assim que a cárie atinge a dentina ja se inicia a manifestação no tecido pulpar, devido a permeabilidade da dentina, mesmo que não ocorra manifestação periapical e esse fenômeno ainda se apresente de forma subclinica e sem dor. A polpa dental responde as injúrias na forma de processo inflamatório.

Neste momento o tecido da polpa ainda é vivo, e sendo assim somente a polpa adoece e não o periapice, dessa maneira podemos definir o primeiro ponto chave do bom diagnóstico endodontico. Porque enquanto se tratar de tecido vivo, iremos falar somente de doenças que acomentem a polpa.

A polpa dental possui um limiar de defesa muito frágil, considerando a sua irigação principal vinda do forame apical confinada na câmara pulpar, o que limita sua sobrevida. O tecido sofre o processo inflamatório devido a injuria sofrida, por ter uma irrigação limitada, seu processo de reparação é mais lento, o que faz com que a lesão se torne de carater irreversível e necrose.

Quando o processo de necrose se instala na polpa, o periapice é atingido. Portanto a estrutura adoecida na polpa mortificada é o periodonto apical. Portanto, não podemos chamar de pulpite, doenças de polpa morta. A condição da polpa é determinante!

Anote aí a dica de ouro: Se eu tenho formas de pulpites, falo de polpa viva e se eu falo em periodontites apicais ou abcessos é polpa morta! Uma questão que se refere a um teste de vitalidade pulpar negativo, descarta as altenativas que tem como opção qual tipo de pulpite.

O próximo passo é como chegar no diagnóstico da condição pulpar!

Parte 2

Precisamos saber se a polpa se apresenta na forma, viva (também chamada de vitalizada ou biopulpectomia), polpa morta (também chamada de necrose pulpar, mortificação da polpa ou necropulpectomia) ou o tratamento endodontico prévio (retratamento). O retratamento é uma condição semelhante a polpa mortificada, porque se eu não enho polpa quem adoece é o periápice. É muito importante ter conhecimento das variações de nomenclatura, porque cada banca tem a sua maneira de formular suas questões.

Os testes de sensibilidade são os meios utilizados para avaliar a condição da polpa na endodontia. A resposta positiva ao teste de sensibilidade, automaticamente considera a polpa como vital. E quando o resultado de sensibilidade é negativo, ela é considerada como polpa supostamente necrótica.
Supostamente, porque a confirmação é feita através de um conjunto de avaliações, que incluem a avaliação da coloração dos dentes, testes em dentes vizinhos, radiografias e toda a avaliação clínica.

O teste mais utilizado é o método térmico, chamado de teste frio, pois o realizado com base no teste de calor não revela a vitalidade da polpa (esse teste é utilizado para mensurar o grau da pulpite ou identificação do dente causador da dor).

Independente do estímulo realizado a polpa sempre terá como única via de resposta a dor! O diagnóstico pulpar se da através da interpretação da dor.

A compreensão da condição patológica da polpa é essencial, saber identificar se tenho uma inflamação crônica ou aguda. As caractéristicas da dor aguda vai ser dor e edema, poruqe a inflamção crônica se aprsenta de forma assintomática e possui via de drenagem (por exemplo uma fístula).

Outro guia do diagnóstico endodontico é a característica da dor. Precisamos saber se essa dor é, provocada ou espontânea, se tem declínio rápido ou lento, se é contínua ou intermitente, se está localizada ou difusa e se se apresenta de maneira, leve moderada ou severa. Porque cada doença apresenta suas características de dor particulares.

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