O cisto dentígero é um cisto odontogênico mais comum na maxila. Com seu aspecto radiográfico radiolucido e mais comum com formas uniloculares. Seus indicadores geralmente estão associados a dentes não irrompidos, sejam eles caninos superiores, 3 molares inferiores e supranumerários, os odontomas podem estar envolvidos no cisto dentigero, mas sua etiopatogenia ainda é desconhecida.
O autores Soares, R. P., Stefanini, A. R., Fabris, A. L. da S., Bortoluzo, P. H., & Simonato, L. E. (2019), citam que o cisto dentígero é um cisto odontogênico que é classificado como de desenvolvimento. Normalmente, está relacionado à coroa de um dente incluso, sendo um dos cistos odontogênicos mais frequentes nos ossos gnáticos. Na maioria das vezes é diagnosticado em pacientes entre a segunda e a terceira década de vida, com grande ocorrência em terceiros molares inferiores e caninos superiores. Clinicamente, apresenta evolução lenta, assintomática e pode causar discreta deformidade facial, deslocamento de dentes e alterações de estruturas na região. Radiograficamente, os cistos dentígeros são descritos como lesões radiolúcidas bem delimitadas e uniloculares. Na maioria dos casos, são observados em exames de rotina ou durante a pesquisa da causa da não erupção de um dente permanente.
O tratamento para casos de cistos dentigero pode ser realizada através da marsupialização que é uma opção muito válida, que se faz uma janela cirúrgica comunicando a cavidade bucal junto a mucosa sendo usado para casos cirúrgicos grandes.
Bibliografia da imagem e citações https://archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/3034